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Tatame para Jiu-jitsu

Você conhece o esporte e o Tatame para Jiu-jitsu?

Saiba o que é feito pelos mestres e praticantes ao subir em um tatame da Eva Brasil.

Jiu-jítsu, jujitsu ou jujutsu, é uma arte marcial japonesa (Budô) que utiliza como principais técnicas golpes de alavancas, torções e pressões para derrubar e dominar um oponente. Sua origem não se sabe ao certo,  o que se é que seu principal ambiente de desenvolvimento e refino foi nas escolas de samurais, a casta guerreira do Japão.

A história da arte marcial no mundo todo tem do que datas e locais, tem nomes. No Brasil não é diferente e a Eva Brasil está muito orgulhosa de fazer parte dessa história vencedora, queremos sempre oferecer o melhor, da melhor maneira e com o melhor material, pois entendemos que o Tatame é um piso sagrado para os praticantes dessa arte marcial.

A história do Jiu-jítsu no Brasil

Com o surgimento do judô, o mestre Kano buscou promover seu estilo, que no começo não era reputado como uma arte marcial autônoma. Em 1913, um dos destacados instrutores do centro Kodokan, Mitsuyo Maeda, também conhecido como Conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país.

Em Belém, o Conde Koma teve entre seus alunos, Carlos Gracie e Luiz França. Carlos foi ensinado em virtude da afinidade entre seu pai, Gastão Gracie, e Maeda. Carlos, por sua vez, ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no ne waza — técnicas de solo — com o fito de compensar seu biótipo, pelo uso ostensivo do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que ele não dispunha. Numa entrevista, Hélio Gracie afirma que “Carlos lutava judô”, que “Não ‘existe’ mais Jiu-Jítsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia são essencialmente Judocas” e finalmente que “Criou o Jiu-Jítsu existente hoje”. É certo que o jiu-jítsu tradicional muito difere do praticado e criado por Hélio e Carlos no Brasil atualmente.

Luiz França, colega de turma de Carlos na escola de Maeda, foi responsável pelo nascimento de outro ramo do jiu-jitsu no país. Além de aprender judô/jiu-jitsu com o Conde Koma, inicialmente treinou com Soishiro Satake em Manaus, concluindo sua formação com Geo Omori, em São Paulo. França fixou-se no Rio de Janeiro, onde ensinou a arte para militares e moradores carentes do subúrbio carioca. Seu mais importante aluno foi Oswaldo Fadda, que posteriormente tornou-se mestre. Na zona Norte da cidade, Fadda desenvolveu uma escola de jiu-jitsu independente da família Gracie.

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